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Outubro de 2012, o elevar da fasquia.
Depois da jornada de bicicleta até Fátima, tempo de virar a norte até Santiago de Compostela.
1º dia: Porto - Ponte de Lima: 85 km em 5 horas
2º dia: Ponte de Lima - Pontevedra: 95km em 6 horas
3º dia: Pontevedra - Santiago: 65km em 4 horas
Aceda aos Track-Points GPS aqui
Fotos no final do texto
O caminho do Porto até Santiago de Compostela é um marco histórico e religioso incontornável.
Pelo seu grau de exigência física e mental, o percorrer deste trilho é mais um motivo para quem gosta de andar a pé ou de bicicleta, e não resiste a um desafio.
A convite de um primo meu e organizado pelo seu grupo de BTT, 14 indivíduos foram puxar pelas bicicletas para cumprir o desiderato.
A primeira etapa terminou em Ponte de Lima. Com muita estrada e trilhos de terra ligeiros, fez-se com facilidade, sendo sobretudo, uma viagem pelo meio rural.
Apesar de ser notória a diferença de condição física entre os elementos, não houve desorganização ou inconvenientes na progressão.
Já em Ponte de Lima, onde pernoitamos, toca a jantar arroz de sarrabulho para nos dar força extra para o dia seguinte.
A segunda etapa até Pontevedra, é agreste para um ciclista com condição física média.
Na serra da Labruja, à saída de Ponte de Lima, o percurso é muito duro, com declives muito acentuados e locais onde de bicicleta... só com ela às costas (cerca de 400m). O resto, com muita montanha e trilhos agrestes, é violento. Chegamos já de noite bastante cansados.
O último dia foi fácil. Com muito menos declive, menos kms e passagem por locias muito bonitos entre a floresta.
A chegada a Santiago de Compostela foi feita tranquilamente, embora nos acessos à catedral fosse complicado circular, tal era o mar de gente.
Mesmo tendo em conta que eramos 14, tudo correu bem e sem sobressaltos. Mesmo os problemas técnicos que tivemos, furos principalmente (+-8), duas ocorrências nos raios, uma num amortecedor e pouco mais, não constituíram grande problema.
Esta aventura foi verdadeiramente épica e memorável, e é com enorme satisfação que cumpro este objectivo. O desgaste foi muito grande, mas é proporcional à realização pessoal que daí advêm.
O problema de fazer estas coisas é que queremos mais. Fazer o mesmo pela costa ou talvez o caminho Francês... quem sabe, um dia...
Deixo aqui também um abraço a todos os participantes.
Essencial? Obviamente.
Para repetir? Claro!
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