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Bem cedo partimos da Portela de Leonte.
Seguindo na direção do Prado do Conho, fui brindado com os conhecimentos de um verdadeiro homem da montanha, que a conhece e sente como poucos, falo de, Rui Barbosa. Mas, conhecimentos à parte, destaca-se o seu apurado sentido de orientação sobre os trilhos que mesmo escondidos, não escapam à sensibilidade de quem conhece bem estes recantos, quando for grande, quero ser assim.
Depois do Conho segue-se a Messe à distância e daqui em diante, entramos numa zona mais agreste. As vistas para o vale do Rio Touça com as imponentes Fechinhas é muito bonita.
Seguimos o trilho a nascente para depois flectimos a sul até chegar a Porta Ruivas. A paisagem sobre as Velas Brancas é espectacular, mas subindo a um promontório a sul, a paisagem para a Corga de Valongo e Portas do Abelheiro é sublime (esta frase paga direitos de autor: Olhares Sublimes, meu amigo de longas e duras caminhadas/aventuras que infelizmente não pode vir).
Voltando atrás, seguimos pela face oeste da cumeada até ao Curral da Abilheirinha. Um pouco á frente, aventuramo-nos na descida para a Ribeira do Porto das Vacas, e que descida! Chegando ao Curral das Fechinhas toca a subir até ao Curral do Conho, subida longa e dura, mas revigorante! A partir daqui o caminho seria o mesmo da vinda.
Deixo aqui um agradecimento a quem completou o meu dia, Rui, António e Pedro.
Percurso pedestre: 21km em 7 horas de caminhada efectiva
Track GPS: aqui
Janeiro de 2014, mais uma incursão no Gerês.
Desta vez para visitar os mais conhecidos prados com neve, em circunstâncias e terreno muito difíceis, na companhia de Olhares Sublimes
Aceda aos Track-Points GPS aqui
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Percurso pedestre
15 km
8:30 horas de caminhada efectiva (com neve métrica de muito difícil progressão)
Que ia haver muita neve já nós sabíamos, e tendo em conta que dois dias antes o grupo Vamos Ali com cerca de 12 elementos fez o mesmo percurso (em sentido inverso), pensei que seria algo acessível embora soubesse que a neve continuaria a cair.
As paisagens são simplesmente extraordinárias e proporcionam-nos momentos de rara beleza.
No entanto, a partir do Vidoal e com neve métrica, cada passo era um afundanço quase sempre acima do joelho, depois de passar a Freza começou o terror.
Terá nevado muito durante a noite. Do grupo que ali passou anteriormente, deixamos de encontrar rasto pouco depois de sairmos do Vidoal!
A cada passo ficávamos quase atolados. Na travessia da Lomba do Pau o nevoeiro reduzia a visibilidade a cerca de 70/80 m e na subida que antecede a descida para o Conho, foi andar de quatro, porque a neve subia já acima das ancas.
Depois a coisa melhorou um pouco e embora com tempo muito nublado, o nevoeiro desapareceu. Usufrui de paisagens que jamais esquecerei, mas andamos 6km a cerca de 1kmh.
Caminhar com neve traz imprevisibilidade e desvantagens, mas proporciona-nos momentos verdadeiramente mágicos como as fotos podem comprovar.
Mais uma vez foi arriscado porque anoitece cedo, a progressão foi francamente lenta e muito desgastante. No entanto, o meu companheiro de luta é uma máquina devoradora de kms, e só o facto de o ver caminhar torna tudo mais fácil.
Todavia, nestes casos em que nos primeiros kms os pés começam a ir ao fundo, o melhor mesmo é voltar para trás porque, quanto mais se sobe mais se afunda, mesmo que pensemos que a neve vai ganhar consistência com a altitude.
Carris Covão da Ametade
Prado do Mourô/Vidoal
Sombrosas
Vale do Rio Homem
Poço Azul
Ecopista do Dão